quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Niver da Maria

Rosto triste, meio sem graça, sem ânimo, tudo culpa de uma noite mal dormida, e de te acordado às 6 da manhã com o barulho dos passos que não sabiam aonde ir. Dia chato sem muito o que fazer, ou aliás muita coisa pra fazer, mas sem saco pra fazer, então nada se faz. A fisionomia está estranha, o corpo não para de perdi cama, os olhos precisam ser fechados.

Quando derepente, Tropa de Elite liga....

_ Niver da Maria (15 dias antecipado por que ela tem que viajar). Vamos organizar!!!!

Os olhos começam a se animar, o corpo começa a reagir, então vamos lá.

Arruma daqui , ajeita dali.... chove daqui... tira dali.... arruma tudo de novo...

Tudo no seu lugar, hora de começar a festa, Tropa aos seus postos, hora de receber os convidados. Como não poderia faltar, teve muitas fotos, aliás, pra não repeti as poses, tínhamos que inventar, então nossos queridos pezinhos também foram fotografados, e nem precisam dizer que isso é coisa de patricinhas e sim de pessoas que precisavam se divertir em plena quinta-feira em um aniversário de criança. A festa também teve bolo, pizza, refrigerante, brigadeiro, dança do Créuuuuuuu...

Créuuuuuuuuu?????!!!!!!!!

Lógico, tinha que ter alguma resenha pra contamos depois.

Heheheeeeeeee


domingo, 16 de novembro de 2008

Definição

Me defino como o duelo constante entre a menina e a mulher.

A menina que sonha;
A mulher que está sempre acordada;

A menina que quer algo novo;
A mulher que é feliz com o que têm;

A menina que brinca;
A mulher que é séria e calada;

A menina que é emoção;
A mulher que é a razão;

A menina ousada;
A mulher recatada;

A menina que se perde;
A mulher que sempre se acha;

A menina com nada na cabeça;
A mulher cheia de planos;

A menina que quer curtir;
A mulher que é cheia de responsabilidade;

A menina que se acha linda;
A mulher que se sente feia;

A menina que quer mudar;
A mulher que têm medo do novo.


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Uma história triste.

O sol nascia por destras das montanhas, os pássaros cantarolavam na exuberância da natureza anunciando um novo dia, mas naquela manhã de terça as roupas de dormir ainda se faziam presente no corpo da jovem, que nem se dava conta que a noite tinha acabado e que o sol já raiava, todas as atenções dela estavam voltadas pra acalmar a mulher que portasda em sua cama dava sinais que não suportaria mais a dor.

Enquanto as pessoas entravam e saiam daquele pequeno espaço, repleto de sofrimento, a mulher pediu a jovem que chamasse sua irmãs para lhe fazer um comunicado. As três diante da mãe olhavam querendo respostas , a mulher então com a sutileza das palavras e com uma lágrima nos olhos se despediu das suas pupilas, dizia ela que precisaria partir, mas que tudo ia ficar bem. As filhas menores choravam e não sabia o que responder, parecia que não entendiam o que acabara de ouvir . A jovem tentava disfarçar seu choro, mas entendia que os longos meses de sofrimento anunciavam o acontecido.

Saindo do lado da sua genitora a jovem apenas observava de longe os últimos suspiros de sua mãe, onde de mãos dadas com seu companheiro, ouvindo a melodia de um canto e observando a chama de uma vela dava adeus à vida física deste mundo terreno. A jovem novamente aproximou-se e com a sua mão tocava o rosto da mãe tentando trazer-lá de volta, porém sentiu que nada mais poderia ser feito. Aquele era o momento de despedi-se de sua mãe, amiga e companheira. O último adeus foi dado com um profundo silêncio, as palavras não precisariam ser ditas, apenas sentidas.

A separação que se fez presente naquele instante permanece no pensamento da jovem até hoje, e nas noites antes de dormir ela pede que agora sua protetora celestial cuide e a proteja de todo mal.

Tem dias que a saudade insiste em permanecer, talvez a saudade seja falta do cheirinho da comida, das palavras, do carinho, do abraço... A jovem fica triste e tenta encontrar sua querida mãe nos sonhos que não vem ou na espera de que vento que lhe traga algum abraço. Como o vento não vem, a jovem chora... mas não sabe ela, que enquanto ela chora, ao seu lado um pássaro canta.


domingo, 9 de novembro de 2008

O Futuro da Humanidade

O Futuro da Humanidade, primeiro romance de Augusto Cury, chegou a minhas mãos esses dias, mesmo sem querer querendo comecei a desvenda os mistérios dessa história e hoje pela manhã cheguei ao fim desse romance.

Comecei a entender por que Cury já vendeu mais de 8 milhões de livros, o cara parece que adivinha o que pensamos, mas especificamente o capítulo 22 desse livro foi escrito pra mim. Fiquei surpreendida com tamanha semelhança, talvez fiquei assim porque como diz a música "eu to no momento da minha vida sei lá"... (TPM).

Recomendo a todos o livro, é melhor que o primeiro que indiquei a vocês, trata-se da história de Marco Polo, não o das grandes navegações, mas de um estudante de medicina que após entrar na faculdade encontra várias pessoas onde discuti a ciência e a emoção. Sem mais detalhes, se não perde a graça.

kkkk

A risada é imaginando a Rubi ficando com o cabelo mais vermelho do que já é, calma amiga... o livro de Kundera está a caminho, percebi nas 12 primeiras páginas que ele não deve ser lido no tela de um computador e sim no folhear das páginas, sentindo o cheiro do papel, de preferência em minha cama ou na rede, vendo a brisa bater em nosso rosto, onde em alguns momentos fecho os olhos e tento imaginar cada cena. Entendeu?

Assim que terminar de ler, vamos montar um cineminha pra assistimos o filme, tipo um complemento do livro e também pra comemorar a leitura de algo mais substancial. O convite também se estende ao diamante, outra pedra preciosa que tenho, pois a inquietação que tenho em ler esse romance é fruto de vocês.



Fim das férias

Último dia de folga antes de voltar para o paraíso...

- Peraí, tem quantos dias que entrei de férias?

- Duas semanas, acreditem se quiser, foi uma semana pra sairem os resultados finais e a outra pra fazerem a matrícula e acabou. Nem guardei minhas apostilas do semestre passado. Isso é uma injustiça com nós, futuros trabalhadores, visto que a legislação prever o prazo de 30 dias de descanso, mas tudo bem, vamos lá de volta ao paraíso.

Já comprei um caderno pra minhas anotações e um colchonete.

- Como assim colchonete?

- Sim colchonete, com 5 disciplinas, estágio, iniciação cientifíca e planos pra uma monografia, onde vocês acham que vou passar a maioria do tempo?

- UNEB.

- Isso, issooooooo.


sábado, 8 de novembro de 2008

Nada sei

Sócrates foi muito feliz em dizer a frase: " Só sei que nada sei" , como uma forma de demonstrar o quanto é vasto o conhecimento.

Contudo fiquei muito decepcionada comigo essa semana, "sei que nada sei", mas daí a não saber utilizar um termômetro é demais. Suei frio com aquele objeto em minhas mãos, tentando lembrar o que se fazia antes de colocar no corpo humano.

Sou do interior, lá não tinhas essas coisas, sabíamos que alguém estava com febre no simples tocar e depois que me mudei para o mundo moderno ainda não tinha tido a necessidade de utilizar tal instrumento. Esse discurso de menina do interior não colou... eu também sei.

Minha sorte foi a tropa de elite (Célia) que me socorreu nesse novo aprendizado. Pra completar o mico da semana ainda tive a cara de pau de dizer a Fran que já tinha lido sobre o termômetro, porém não lembrava de como usá-lo. Hehehehehe

Apesar dos transtornos, me sair bem como babá da Maria.



quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Lugares

Existem lugares...

onde o sol é mais quente;
onde o canto dos pássaros soa melhor;
onde o entardecer é mais contemplado;
onde a lua e as estrelas brilham mais;
onde a cor cinza prevalece;
onde a cor verde faz nascer sorrisos nos lábios do que sofrem;
onde o vento entra sem perdi permissão;
onde a sombra das árvores acolhe a todos;
onde o sal se faz presente na água;
onde os primeiros passos são dados na terra fofa.

Existem lugares...

onde tem o melhor pastel de queijo do mundo;
onde o gosto forte do leite se perde na suavidade do nosso paladar;
onde todo mundo se conhece," quem não é parente é aderente";
onde os segredos não conseguem ficar guardados;
onde tanto faz falar sumitério ou cemitério, todos entendem da mesma forma;
onde falar "senhor" e "senhora" são obrigatórios;
onde letrados e iletrados tem o mesmo valor;
onde o consumismo ainda não chegou;
onde trancas e fechaduras não são tão importantes;
onde a pressa não existe, tudo tem seu tempo.

Existem lugares...

onde nos sentimos amados, mesmos que não seja pelo afago dos abraços;
onde nos sentimos importantes, mesmo que não seja pela eloquência da fala;
onde nos sentimos especiais pelo olhar de quem contempla a sua cria;
onde voltamos a origens;
onde compreendemos o passado;
onde vivemos o presente;
onde buscamos as perguntas a serem respondidas no futuro.