sábado, 27 de dezembro de 2008

Natal na cidade do ouro

Por uma série de contratempos e compromissos agendados não pude ir passar o natal no São Tomé. Para os que não conhecem São Tomé é um pequeno povoado do município de Campo Formoso no qual passei parte de minha pequena vida. Apesar de falarem que lá é onde o vento faz a curva, onde Judas perdeu suas botas, ou seja, o fim do mundo, eu adoro aquele lugar. Lá estão as pessoas mais importantes para mim, "Minha Família".

Então tive que pensar em algum lugar pra esperar o Papai Noel. O lugar escolhido foi Jacobina- BA também conhecida como a cidade do ouro, não por que lá tem ouro assim, e que no passado já foi um grande pólo para a exploração desse metal e por esse motivo até hoje ela é lembrada com essa nomenclatura, acabou virando o marketing da cidade.

Cercadas por muitas montanhas, e com algumas cachoeiras o lugar que dá início a Chapada Diamantina encanta os moradores locais e aos visitantes. Não sou guia turística, apenas estou tentando descrever a cidade para os leitores que não a conhecem, na verdade minha ida pra lá foi a busca por um natal diferente. Juntamos nossos primos e fizemos uma pequena ceia em comemoração a nascimento de Cristo.

Como não somos moradores de lá, nossos primos resolveram mostrar a cidade pra gente, suas cores, suas praças , seus pontos turísticos... ai, entra em cena a tragédia que me aconteceu. Fomos em um dos bairros mais alto da cidade, onde fica o hotel mais famoso da mesma e uma das rádios locais . A vista é belíssima, conseguimos ver a cidade toda, que aliás ,parece estar dentro de um buraco. Foi quando um besouro saído de não sei onde invadiu minha blusa e provocou pequenas queimaduras no meu seio.

Não entendi nada... ou não avisaram ao dito cujo que era turista na cidade, ou quem sabe, era mais alguma espécie incomodada com o tamanho do meu silicone.

Que inveja!!!!

Dores e queimaduras a parte foi um ótimo Natal.


Palavras de um Rubi

Rubi, mais uma pedra preciosa que encontrei, escreveu um pequeno texto pra mim, apesar de ser em inglês (esqueceram de dizer a ela que sou péssima no inglês) eu adorei.

My Pearl... Rare pearl
What do you mean to me?
My Pearl... Litlle girl.
Care bigger than the sea.



A revolta

Alguns meses atrás eu e mais um grupo de colegas, tentamos entender o que Albert Camus tentou passar aos seus leitores quando escreveu " O homem revoltado". Questionamos muito com a Profª Maisa o porquê desse texto, poderíamos trabalhar com qualquer outro livro que abordassem a arte, mas lembramos que foi um pedido de nossa companheira Célia que de imediato na divisão das temáticas para os seminários, optou por apresentamos esse tema.

Tudo bem, vamos lá... Leituras e mais leituras, um ligava pro outro, procurávamos informações sobre o trabalho do autor na internet e nada de entendimento vinha a mente. Tinha um site que informava aos leitores que essa obra de Camus não podia ser lida apenas uma vez e sim várias pra chegamos a alguma compreensão, ainda mais que ele citava muito o conceito de niilismo, até então estranho pra nós. Descobrimos também que ele escreveu o livro depois que brigou com um amigo.

Ver só, o cara briga com o outro e escreve um livro para os pobres acadêmicos tentar entender, não seria mais fácil ele dizer um monte de merda ao amigo, tipo um desabafo, ou até quem sabe dá umas bofetadas no indivíduo, porém, felizmente ele preferiu expelir toda a sua raiva em escrita, se essa moda pega, não teriámos tanta guerra e sim muito conhecimento.

Depois de tantas idas e vindas conseguimos apresentar nosso trabalho, e pra ver como o texto era tão complexo e ao mesmo intrigante que depois que mandei os slides pra minha colega acabei refazendo tudo após uma nova leitura do texto, no final ficou ótimo, contudo não deixamos de lembrar que combinamos de ir de preto em consonância ao texto do autor, mas na verdade não era essa a visão de revolta que ele tinha, na hora tivemos que inventar outra coisa pra explicar o preto. (pequenos detalhes)

O que também deixou o seminário interessante foi provocar a turma, lembro-me que coloquei fotos da "Tropa de Elite" pra fazer analogia ao que o autor queria dizer da revolta na arte e coisa e tal, até meu celular acabou virando centro das atenções pra compreendemos os escritos de Camus.

Depois da história passada, eu mesmo fiquei muito curiosa em conhecer mais um pouco as obras de Albert Camus, e até já estou com um livro de poesia dele. Contudo ainda carrego interrogações sobre "o homem revoltado" ou melhor de entender a revolta na visão de Camus.

Hoje por acaso, li um texto no blog Bar das Sequelas, onde o dono do blog relatava a conversa que teve com um amigo, o JC. Por alguns instantes me lembrei muito de Camus e o Homem revoltado. Não sei o que Joaquim quis passar com aquela postagem, talvez nada demais, apenas compartilhar a conversa que teve com um amigo, mas fiquei lendo e sempre tendo a visão de estar vendo uma revolta em forma de palavras de um homem que entre um copo e outro de bebida, desabafou sua revolta com tudo que está a sua volta.

Posso nunca te compreendido a revolta de Albert Camus ou até ao do JC, mas acreditem se quiser, senti inveja daquela revolta... inveja sim! Aquela saudável de querer pelo menos colocar o dedo no nariz ou até fazer coisas que os outros fazem e infelizmente não consigo fazer. Queria por alguns instantes abrir a boca no mundo e dizer o que acho, quem saber dizer um monte de merda sem ter medo de ser condenada por um sociedade políticamente correta e hipócrita, cortar meu cabelo, pintar de loiro, deixar de ser tão correta, aprontar no bom sentido (tá vendo como sou correta)... no final, acredito que acabo como o JC, deixo a ressaca passar e tudo volta ao normal. Que pena que não bebo.

Momentos psicoses ou de revolta mesmo...que como tudo passa, conservando meus cabelos pretos.

Sinopse " Homem Revoltado"

Albert Camus coloca que um homem revoltado, ao contrário do que comumente se entende, não é um homem que rompe com limites, mas sim um homem que os estabelece; isso quer dizer que um homem ao revoltar-se afirma o seu direito além de estabelecer os limites da opressão. Além disto, a revolta sempre se dá em favor de princípios que transcendem o indivíduo, ou seja, uma revolta sempre reclama valores que sejam comuns a outros homens. Eu me revolto, logo, existo.


domingo, 21 de dezembro de 2008

Promessas de final de ano

Todo ano é a mesma coisa, prometemos enormes listas de coisas para o ano seguinte, como se o início de um novo ano representasse também o início de uma nova fase em nossa vida. Pra mim o último dia do ano é como todos os outros, mas sou muito influenciada, acabo botando uma roupa branca (paz), amarela (dinheiro) ou uma vermelha (paixão) para iniciar o novo ano.

_ Ave!! ainda acredito nessas superstições.

Também faço as tais promessas, aquela do regime é a mais cotada pra o início de cada ano. Sei que ainda faltam uns 10 dias pra o início de um novo ano, mas já estou pensando no que vou prometer, e também pensando se cumprir o que prometi no ano passado.

O ano de 2008 foi maravilho!!!! deve te sido por que cumprir com minhas promessas para esse ano e entre eles lembro-me que prometi soltar mais meu cabelo, me vesti melhor e isso incluía roupas menores, longe daqueles blusão que insistiam em permanecer no meu guarda-roupa ,ou seja, prometi ser mais mulher, e acho que fui, ou melhor estou sendo mais mulher.

Para esse novo ano por enquanto, estou prometendo estudar mais (Sim, sim, sim!!!! estudar nunca é demais), parar de alugar tanto meus amigos, isso incluir pessoalmente, pelo msn, skype, telefone, celular....

Comemorem!!! vou curtir minhas TPMs e minhas crises de identidades sozinha sem incomodar vocês. Ah!!! mas não sei se aguento, preciso tanto de vocês, minha tropa, minhas pedras...

Também prometi que vou tirar menos fotos.

_ Peraí , promessa cancelada, isso é demais pra mim,... prefiro continuar com aquela do regime.



terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Capital da Província

Fui passar alguns dias em Salvador, tipo férias antecipada, ou melhor, mantando aula e pesquisa pra acompanhar o companheiro em uma viagem a dois. Como toda viagem que se preze temos muito a contar, então vamos lá...

* Primeiro fiquei mestroada (todos sabem o que é isso na vida de uma mulher), tinha 4 consultas marcadas...

__ Sim, tinha que aproveitar, afinal meu plano de saúde aqui no interior está uma merda, com a licença da palavra.

Antes não ter ido, pois descobrir que tenho todas as "ites" da vida, rinite, sinusite... e estou proibida de tomar café e refrigerante e de comer frituras, camarão e chocolate (quase que choro quando o médico disse essa última palavra... tudo isso é um processo, ainda como algumas gramas por dia, mas quando eu começar a ligar pra vocês no meio da noite, estarei na abstinência. Socorro!!!!!!)

* Fui na praia três dias, o primeiro dia não deu nem pra tirar a roupa, o vento estava demais, quase carregando a gente, no segundo foi bom, mas tive que ir cedo pra casa se não pego insolação, o terceiro estava com o tempo fechado, enfim deu pra pegar um bronze.

* Fui ao cinema assistir a um filme de guerra. (F. que escolheu)

* Descobrir que nome não deixa o acarajé mais gostoso, explicando melhor o acarajé da "Cira" tem o mesmo gosto de todos os outros que já comi.

* Passei três horas dentro de uma livraria, 1 hora em uma segunda e meia hora na terceira (rsrsrs) Tento sair da faculdade, mas a faculdade não sai de mim.

* Compramos a passagem no ônibus do pinga-pinga (todo mundo já andou em um ônibus assim, se alguém passar a mão na cabeça no meio da estrada, o motor já parou).

No mais, me diverti pra caramba!!!!!