domingo, 19 de abril de 2009

Ayla Franciele

Depois de uma semana agitada, sem tempo para nada, noites mal dormidas, enfim chegou as tão sonhadas férias da faculdade, se é que pode chamar isso de férias, dia 28 já tenho aula, mas é melhor esses dias do que nada.

Dá tempo de pelo menos olhar as fotos da semana santa. Apesar dessa correria toda, dei uma escapada e fui rever minha família, meu amigos, meu lugar, aliás não sei como seria uma semana santa longe deles como também longe de toda aquela tradição e mitologia que ainda cercam aquele lugar nessa data.

Foi dias maravilhosos, reecontrei todas as pessoas especias pra mim, entre elas a Ayla Franciele, minha sobrinha de 5 meses. Retificando, minha quase sobrinha, pois ela é neta da minha madrasta.

Depois do seu nascimento só tinha visto ela uma vez e não imaginaria que ela estaria tão fofa assim. Eu virei literalmente uma titia coruja, mas esse contato com ela me fez refletir muita coisa.

Eu e a Jucy engravidamos no mesmo período, ela teve uma gravidez tranquila e a Ayla está ai pra provar isso, ao minha ao contrário foi complicada e só tive o prazer de ouvir uma única vez o coraçãozinho do meu bebê. Perde-lo me trouxe muitas marcas, acredito que um dos quadros de Frida Khalo representa o momento que passei, já cheguei a posta-lo aqui. Me senti impotente, fracassada, principalmente por que foi minha segunda perca, um desgaste físico e emocional inexplicável.

Nesse dias que reencontrei a Ayla, passei momento imaginando como a "Luiza" estaria se ela tivesse nascido. Contudo eu olhava para a Ayla e me alimentava com um sentimento de conformação, não era o momento da "Luiza" vim ao mundo, talvez eu não estava preparada para ser mãe ainda e que tudo tem seu tempo certo para acontecer.

Eu acreditava nisso tudo, e a Ayla com seu sorriso de anjo me confirmava tudo isso.



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