Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís Vaz de Camões
Lendo essa poesia de Camões feita em 1595, observei que ele já tentava definir o amor, porém depois de séculos das palavras de poeta as pessoas ainda procuram palavras e gestos pra definir o amor.
Essa semana ficamos perplexos diante de uma atitude mostruosa e pervesa em nome desse amor, não o amor que tentamos definir ou que Camões em seus versos quis mostrar, mas a síndrome dos que amam demais, especificamente HAD (homens que amam demais).
É triste ver que esse sentimento que não tem explicação se transforme em doença nos corações de certas pessoas, e o mais triste é que são muitos os HAD que ficam obscuros na privacidade de seus atos, amam sem medida, sem perpectiva, o que era pra ser fonte de prazer e alegria, se transforma em desejos maléficos para o outro.
O fato é que esses HAD existem, mas seria bom que eles fossem como o jovem senhor que foi o protagonista de uma reportagem, o mesmo ama uma mulher a mais de 25 anos e aprendeu a exalar esse amor em suas melodias, em suas palavras. E mesmo que lembre dela nos fins de tarde cantando para os jovens apaixonados, quando a noite chega ele segue em frente "vivendo".
O jovem Lindemberg ao contrário resolveu desistir de viver por causa desse amor frustado e levou a amada junto. Sei que só ela morreu, mas ele vai ter uma vida normal depois disso tudo? Espero que não e que seu amor doentio, fique no espaço de 9 metros quadrados distantes do que simplesmente amam.
Lendo essa poesia de Camões feita em 1595, observei que ele já tentava definir o amor, porém depois de séculos das palavras de poeta as pessoas ainda procuram palavras e gestos pra definir o amor.
Essa semana ficamos perplexos diante de uma atitude mostruosa e pervesa em nome desse amor, não o amor que tentamos definir ou que Camões em seus versos quis mostrar, mas a síndrome dos que amam demais, especificamente HAD (homens que amam demais).
É triste ver que esse sentimento que não tem explicação se transforme em doença nos corações de certas pessoas, e o mais triste é que são muitos os HAD que ficam obscuros na privacidade de seus atos, amam sem medida, sem perpectiva, o que era pra ser fonte de prazer e alegria, se transforma em desejos maléficos para o outro.
O fato é que esses HAD existem, mas seria bom que eles fossem como o jovem senhor que foi o protagonista de uma reportagem, o mesmo ama uma mulher a mais de 25 anos e aprendeu a exalar esse amor em suas melodias, em suas palavras. E mesmo que lembre dela nos fins de tarde cantando para os jovens apaixonados, quando a noite chega ele segue em frente "vivendo".
O jovem Lindemberg ao contrário resolveu desistir de viver por causa desse amor frustado e levou a amada junto. Sei que só ela morreu, mas ele vai ter uma vida normal depois disso tudo? Espero que não e que seu amor doentio, fique no espaço de 9 metros quadrados distantes do que simplesmente amam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário